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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Comidinhas para Fim de Semana


Sábado está por vir e é hora de gostosuras para os nossos pequenos!

Mas pra quem acha que alimentos gostosos para agradar a criançada tem que ser aquelas apenas recheadas de muito açúcar, enganou-se.
 
Segue abaixo algumas imagens com ideias deliciosas para preparar para as crianças no final de semana, porque afinal, final de semana pode não é? Hihihihi.
 









 


Deu água na boca!

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Maternidade versus Amizade

Vamos lá. Vamos falar de um assunto que quase não é comentado no mundo da Maternidade, até porque sabemos que o amor de gerar um bebê toma tanto conta do nosso ser, que acabamos não comentando de aspectos, digamos negativos, da Maternidade. Chega a parecer meio que tabu falar que a maternidade não é 100% flores.

Quando você nem pensa em gerar uma vidinha, está lá no auge no grupo de amizades, com várias baladas, eventos, bares, passeios tradicionais estilo shopping, cinema, almoço etc. Você se sente meio que uma celebridade em meio a tantas coisas pra fazer, com tantas pessoas pra sair e se divertir, eis que surge as duas linhas naquele teste de farmácia, ou aquela palavra POSITIVO nos exames de sangue de laboratório e vem a GRAVIDEZ. Uhhuuullll vou ser mamãe! (Lógico que esse ‘uhulll’ de alegria na maioria são aquelas mulheres que gostariam de ser mamães). Aí você conta para as amigas e elas ficam super hiper contentes, fazem planos com você de ir as compras para o enxoval, ajudar com o chá de bebê, mimar muito você durante a gravidez e mil juras e planos que as vezes nem seu próprio marido pensa em fazer tudo isso contigo. E então você se empolga, nas primeiras vezes as amigas acompanham para a compra de roupinhas, você passa a se achar a mulher mais feliz do mundo por aumentar a família e ter suas amizades queridas ao seu lado nesse momento, e o tempo passa e a barriga vai crescendo e os passeios para compra de coisas para bebes não passa a ser tão empolgante para suas amigas como é para você, a ajuda para o chá de bebê passa a ser desculpas de que não vai dar pra ajudar pois não tem muita prática com coisas de festas, começa a surgir fotos de saídas para bares e festas onde você nem sempre está alí no meio com a turma, mas é logico que mesmo assim a felicidade de se tornar mãe não deixa isso afetar tanto. E ai chega o chá de bebê e percebe mais ainda que aquelas amigas tão cheias de vitalidade e disposição do começo da gestação, não desejam mais tanto pertencer juntas contigo nesse momento tão maravilhoso pra ti, e percebe que não só não ajudaram com os preparativos como também não compareceram nesse evento. (Tudo bem que digamos de passagem que pra quem não esta esperando um bebe não é um suuuuuper evento – mas lembrem-se: é um evento especial para alguém que está vivendo algo especial).

Enfim... 

Seu bebê nasce, as visitas dessas amigas que tanto eram inseparáveis em momentos de curtição já não é o mesmo, são visitas esporádicas, são mensagens cada vez com mais distância de tempo uma das outras, sua felicidade de repente parece não mais a pertencer ao mundo delas. As fotos já não tem mais você nas baladas, nem em bares e nem em nada, pois dificilmente você sairá com um bebê de colo pra lugares assim, e nem sempre você terá alguém para deixar seu bebê. E começa aquela sensação de abandono, de que você já não tem mais serventia já que agora não frequenta mais lugares assim, aquela sensação de amigas para sempre com aquelas juras de amizade de inicio passa a não fazer mais sentido. Aí você até tenta fazer algo pra que se vejam, acaba ligando para marcarem algo, mas coisas básicas, tipo um shopping, ou almoço em casa, e percebe que tentam dar algumas desculpas para justificar um ‘NÃO, EU NÃO QUERO IR’, desculpas mais delicadas, como: ‘Eu já tinha compromisso’, ‘poxa, almoço de família’, ‘ixi, tenho médico’, ou ‘vou ver depois te ligo’ (esse é o pior tá, esse já se prepare que não receberá ligação nenhuma, nem pra um não e nem para o sim).

E aí você acaba se acostumando, ou fingindo que acostuma e passa a se adaptar a outros tipos de passeios, as vezes aqueles em que só você e o bebê faz parte, ou você e seu marido e o bebê, coisas de família, etc. Não digo que você fica sem amigos, mas que realmente a taxa quantitativa de amizades abaixa, isso abaixa sim, porémmmm... Você percebe que a qualidade de amizades cresce, pois estará contigo alí, aguentando suas crises existências de mãe, aguentando você igual doida correndo atrás do filho que está subindo em todos os móveis, puxando a barra da calça pedindo comida, se jogando no chão fazendo birra e tudo mais que o universo de mãe tem, apenas aquela amizade que você pode chamar de AMIZADE! E essa minhas queridas, não há quantidade que pague.


Observação: E para você que não é mamãe mas leu esse texto e tem alguma amiga gravidinha que você considera, não esqueça de lembrar que o mundo materno muda e quem sabe tentar programar algo com ela que possa incluir sem afetar esse novo momento pra ela. Almoço em casa, parques coisas leves pode também ser muito divertido. #Ficaadica

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Maternidade Ativa - A criação


Bom, depois de muito tempo voltei a conseguir mexer aqui no Blogger! Hoje quero falar um pouco de mim e do que faço hoje em dia, e do motivo que me fizeram criar a página do facebook e o blogger.

Me chamo Fernanda, tenho 30 anos, formada em Fisioterapia porém no momento não exerço mais a profissão (opção minha) e mãe de uma linda menina. Desde o descobrimento da minha gestação, eu comecei a ler muito sobre cada fase, cada mês, cada desenvolvimento do bebê dentro da barriga até o nascimento. Eu lia matérias na internet, abaixei um aplicativo da BabyCenter onde tinha semana a semana da gestação até o momento do parto. Eu perdi duas gestações antes da minha filha, no qual foi bem doloroso, tive complicações na gestação dela então tudo eu lia muito. Sobre tudo que envolvia esse meu mundo daquela época. Pois bem, minha filha nasceu, mãe de primeira viagem eu continuei a ler sobre maternidade, sobre como cuidar do bebê, e nesses novos dias com um bebê em casa, fora do mercado de trabalho, marido trabalhando e voltando só tarde da noite comecei a me sentir muito só, mesmo com minha filha nos braços. Nós costumamos só falar a parte boa não é? Mas pra quem é bastante ativa, quando se depara com outro mundo que não aquele de costume se assusta um pouco. Então eu nesse novo mundo, com uma bebê que mamava de duas em duas horas e eu não era muito fã de ficar amamentando sozinha no quarto e tinha enjoado de amamentar olhando televisão, ia para o computador ler sobre meu novo mundo e ao mesmo tempo amamentar minha pequena. Foi então que resolvi criar a página no Facebook chamando de Maternidade Ativa (https://www.facebook.com/pages/Maternidade-Ativa/1438477906373622?fref=ts), pois esse era um nome bem coerente com tudo o que eu vivia naqueles tempos e viveria eternamente depois de virar mãe. Ali eu queria falar sobre saúde, sobre dúvidas, postar aquelas imagens fofas e tudo mais, porém me faltava algo mais já que eu adoro expressar meus sentimentos e todos nós que temos Facebook sabemos que geralmente é algo com textos menores, pra expor postagens curtas, dificilmente vejo pessoas lendo textos extensos por lá. Foi ai que me veio a idéia de criar o Blogger e colocar aqui textos mais extensos, com mais embasamento. A princípio eu não falaria sobre meus pensamentos, nem sobre acontecimentos na minha vida de mãe, mas acho que ficaria algo sem aquele calor materno que é a ideia do nome dado Maternidade Ativa.

Fiquei a tempos sem postar aqui devido a alguns problemas na página, e aí também surgiu novos projetos e aí dei uma sumida, até pensei em deixar de lado porém é algo que acabou mudando a minha vida desde o início. Por ter uma mudança significativa depois da vinda da minha filha, por diversos fatores, saí do mercado de trabalho e fiquei em casa me dedicando ao mundo de mãe e esposa, coisa que confesso me frustrou um pouco. É ué!!! Frustrou por vários motivos porém nunca por não amar minha filha, mas aí é outra história que mais pra frente eu falo. Então para ganhar uma renda em casa mesmo eu comecei a mexer com diversas coisas: cupcakes, bolo de pote, docinhos para aniversário, caixas de MDF decoradas, bijuteria, até que cheguei no que estou hoje Artesanato em E.V.A. Para quem não conhece eu falo melhor em outro momento também. E então agora estou nesse ramo com uma página de vendas no Facebook que chama Inspira Art (https://www.facebook.com/docerianet) e outra para compartilhar mais sobre o Artesanato (https://www.facebook.com/inspiracaoemartesanato?fref=ts).

Então, espero que tenham entendido um pouco a essência do nome que escolhi ‘Maternidade Ativa’ e que isso seja sempre gravado no coração de vocês mamães e futuras mamães.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Teste da Orelhinha - Exija!

Nossa, quanto tempo! Mas não esqueci daqui não, é que realmente esse ano estou uma Mãe a beira de um ataque de nervos.
E hoje ao mexer na internet, lembrei de uma situação que acho importante citar. Hoje em dia nos Hospitais é comum fazer o chamado Teste da Orelhinha, um exame rápido pra verificar se o bebê responde a um estímulo sonoro. Eu como mãe de primeira viagem só fui saber disso quando a enfermeira entrou no quarto e pediu pra que eu fosse para o andar de baixo com a minha bebê dormindo para realizar o exame. Porque com o bebê dormindo? Pois uma pequena sonda é colocada na orelha do bebê e ligada a um aparelho. Ele emite um som, que chega ao ouvido interno e volta ao aparelho. A ausência desse retorno indica problema. Meu dilema começou já na parte do 'seu bebê tem que estar dormindo'. Minha filha não gostava muito de dormir nesses primeiros dias dela fora da barriga, mesmo assim fui com toda paciência com ela pra realizar esse teste, entrei com ela dormindo (depois de ficar meia hora com ela no peito pra pegar no sono), veio a Fonoaudióloga com aquela cara de que estava com uma vontade de estar alí trabalhando (estou sendo irônica, claro), e sim era convênio antes que me perguntem, pois me vieram falar que isso só acontece em Hospital Público. Não, funcionários sem vontade de trabalhar bem também existe em Hospitais que atende convênio.
Enfim, voltando ao assunto. Eis que ela começa os procedimentos para fazer o teste e eu com aquela cara de não estou entendendo nada pedindo pelo amor de Deus pra minha bebê não acordar no momento do teste. Ouvidinho direito ok... Ouvidinho esquerdo a Fonoaudióloga super bem amada (ironizando novamente) vira e diz que tem algo errado, que terei que voltar pra realizar novamente o teste pois tinha dado alteração.
Fala sério, que mãe de primeira viagem não desespera com uma profissional falando que seu bebê está com alteração em um exame e não explica nada? Bom, eu surtei por dentro subi para o quarto com uma vontade enorme de dizer porque comigo, ou melhor, porque com a minha bebê!!
Lá no quarto pedi pra enfermeira chamar o Pediatra que eu queria conversar, e ela perguntou qual o motivo e ela com uma cara do tipo 'Ai de novo uma mãe surtada' me disse pra ficar tranquila que muitas vezes dá alteração mesmo, pois pode ser que esteja com água no ouvido pelo fato de ficar 9 meses dentro de uma bolsa com água. Enfim... fiquei torcendo pra que no dia do retorno fosse isso mesmo que tivesse acontecido.

No dia do retorno novamente o dilema de que o bebê tem que estar dormindo. Minha filha acordadona, dou o peito e ela dorme porém até ser chamada na sala, pensa em um Hospital barulhento? Sim, é a Maternidade de Campinas. As enfermeiras batem a porta todo santo momento e a cada bateção de porta ela acordava. O meu marido pegou pra fazer dormir, dormiu e uma criança estava lá aos berros e não parava por nada os gritos, minha filha acordada novamente, até que desisti e o médico indicou que realizasse o teste com sedação. Por mim tudo bem, seria até melhor. Não antes de saber que necessitava ficar em jejum o bebê e teria que marcar o retorno. Não sei se eu ficava mais impaciente com o retorno, em pensar que seria a coisa mais dolorosa escutar que realmente ela não escutava de um dos ouvidos, de imaginar ela esguelando de fome (visualiza um bebê com fome, imaginou? Então tá, rs) ou se eu surtava com tudo isso junto. No dia do retorno, minha filha em jejum, realizado a sedação o momento do teste. Meu coração a mil e a Fonoaudióloga (Graças a Deus não era a mal amada da primeira vez) informou que estava tudo ok com a audição da minha filha. Alegria batendo na alma.
Aperto no coração quando saio e vejo a mãe anterior a mim, chorando de monte conversando com o médico informando que a bebê dela apresentava surdez mesmo com o retorno do exame. :(
 
Procurei saber antes do retorno da minha filha caso o teste indicasse deficiência auditiva o que tem de ser feito, e o primeiro passo é consultar o médico otorrino, para complementar a avaliação e a criança iniciar logo o tratamento. O tratamento depende do grau da deficiência, podem ser estímulos sonoros, terapias de reabilitação, próteses que amplificam o som e até cirurgia, como o implante coclear. Com algumas medidas simples, você também pode verificar a audição do seu filho.
Um teste legal que eu fazia sem saber que é o que os médicos indicam era chamar o nome da minha bebê ou fazer sons pra verificar se ela olhava ou demonstrava alguma reação. Fazia barulhos atrás dela pra ver se localizava o som. Com 3 meses o bebê já inicia essa capacidade.
 
Outras causas de deficiência auditiva:
- Hereditariedade, ocorrendo mais nos casamentos consangüíneos
- Má-formação do ouvido interno, chamada displasia de Mondini
- Prematuridade, quando o bebê nasce com peso inferior a 1,5 quilo
- Níveis elevados de bilirrubina no nascimento, que podem levar a intoxicações e comprometer o sistema nervoso
- Caxumba e meningite bacteriana na criança
- Medicação com drogas que lesam o ouvido interno, em geral antibióticos prescritos para diarréia e vômito
Fonte: Revista Crescer

Portanto Mamães, não deixe de realizar esse teste em seus bebês, ele é obrigatório em qualquer Hospital então exija seus direitos. Ou melhor, ele é direito do seu bebê e qual mãe não preza pela saúde de seu filho não é?
Beijos!